Infelizmente, não se pode voltar atrás no ideário de muitos torcedores tricolores em seguir com o Olímpico como estádio, pois a Arena já têm parte das obras concluídas e a antiga casa já foi vendida para uma construtora, que o demolirá logo que o Grêmio jogar na nova casa, para a construção de prédios residenciais. O Olímpico não faz parte só da história do Grêmio, da torcida, mas é parte do futebol brasileiro que irá embora. Só ali, passaram grandes jogadores do futebol nacional e internacional, assim como foram decididas quatro Libertadores, sete Copas do Brasil, três Brasileirões, inúmeros Gauchões, dentre outras competições. Independente de pleitear ou não a realização da Copa do Mundo de 2014, a Arena será uma nova página no esporte brasileiro.
A Geral do Grêmio, que fica à direita das cabines de imprensa no Olímpico, ficará à esquerda na Arena, tanto que lá é projetado um espaço especial para ela. Estima-se que Grêmio x Barcelona será o jogo de inauguração do novo estádio, mas não há nada confirmado. Um Gre-Nal para começar os trabalhos no novo estádio foi descartado. É remota a possibilidade da Seleção Brasileira estrear o novo estádio porto-alegrense. Também foi falado que o jogo de estreia seria Grêmio x Nacional-URU, o mesmo jogo que inaugurou o Olímpico, em 19 de setembro de 1954 (Grêmio 2x0).
O jogo de despedida do Olímpico seria o Gre-Nal do dia 2 de dezembro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, mas a direção gremista já disse que vai marcar um amistoso após esta data para marcar a despedida do estádio, que se chama Olímpico por ideia do então presidente na inauguração, Saturnino Vanzelotti, já que ele foi projetado para receber não só o futebol, mas boa parte dos esportes olímpicos.
A Arena será mais dinâmica, mais moderna, oferecerá um maior conforto para a visão de jogo, para a logística do clube. É uma estrutura de primeiro mundo, onde desejo que o Grêmio conquiste muitos títulos, contente o seu torcedor com vitórias memoráveis (menos contra o Novo Hamburgo, claro), mas não terá a mesma graça que o Olímpico têm, pelo menos nos seus primeiros anos de atividade. O Olímpico morrerá, mas os títulos e a torcida ficam, independente de onde o Grêmio jogar. Isso é o que importa!
(PS: Originalmente, o texto é um comentário feito no Facebook da querida Helena Schirmer. Com algumas alterações, veio parar no blog. Dá-lhe, Grêmio!)
(PS: Originalmente, o texto é um comentário feito no Facebook da querida Helena Schirmer. Com algumas alterações, veio parar no blog. Dá-lhe, Grêmio!)
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