terça-feira, 14 de agosto de 2012

OBRIGADO!

O título da postagem resume tudo o que tenho a dizer neste texto. O sonho de qualquer atleta, da mais alta até a mais baixa classe da sociedade, independente de qualquer coisa, é poder disputar uma Olimpíada. É poder representar o seu país, vestir o uniforme com sua flâmula e disputar a competição com todas as suas forças. É conseguir conhecer um local diferente fazendo o que mais gosta. Assim também é com quem leva os sons, as imagens, os detalhes, bastidores de uma grande cobertura. Atletas das câmeras, mesas de áudio, cabos, microfones, computadores, da voz. É uma grande satisfação poder olhar para tudo aquilo que acontece, mas é muito mais gratificante poder contar essa história para que as pessoas vejam/ouçam/leiam. Nunca imaginei que fosse transmitir uma edição de Jogos Olímpicos tão cedo. Temos aos montes atletas com 18 anos (e pra baixo disso) que disputam uma Olimpíada, mas são raras as pessoas que tem essa idade e narrem/comentem/reportem a competição. Agradeço imensamente, na pessoa do Rogério Barbosa (diretor) e da Paula Cardoso (grande comentarista, que fez de tudo um pouco e fez a maioria das transmissões juntamente comigo) à equipe e aos ouvintes da Rádio Estação Web por me proporcionar a chance de trabalhar nesse evento tão grandioso, de poder transmitir para inúmeras pessoas cestas, pontos, gols, chegadas, partidas e medalhas nas duas semanas e meia de duração dos Jogos Olímpicos de 2012. Me orgulho de poder fazer parte dessa equipe. Uma experiência ímpar, de valia inestimável, que me faz querer e gostar mais e mais do rádio, do jornalismo, da sua instantaneidade, do seu alcance, da sua emoção e versatilidade.

Em 2000, passei várias madrugadas em claro olhando os Jogos de Sydney, já sonhando com o dia eu pudesse estar não como telespectador/ouvinte, mas como operário da comunicação. Em 2004, ficava tardes inteiras na frente da TV acompanhando a Olimpíada de Atenas. Troquei o dia pela noite em 2008, para olhar os Jogos de Pequim. Achei que, mais uma vez, seria assim em Londres. Não. Foi diferente. Foi melhor. Mesmo não estando in loco, pude experimentar a sensação de contar com as minhas palavras cada acontecimento em solo britânico. Valeu demais! Só tenho a agradecer repetidas e inúmeras vezes. E, como tudo ocorreu de forma rápida, quem sabe eu não esteja no Rio de Janeiro, em 2016? É loucura, é desejo, mas me é permitido sonhar e lutar por isso.

Um comentário:

Paulinha Cardoso disse...

Que lindo!!!! Eu que agradeço sempre pela sua companhia tão divertida e versátil nessas transmissões que fizemos, e muitas virão! Um beijão! Paula Cardoso!