sexta-feira, 9 de março de 2012

JUVENTUDE, JUVENTUDE...

Não é novidade dizer que o futuro do Brasil é preocupante, né? Mas me deixa estupefato a maneira como os jovens, principalmente, tratam-se. É de doer na alma o linguajar que a maioria usa. Utilizam-se dos palavrões, das ofensas verbais, como se fosse água. Falam de uma forma totalmente desproporcional ao que tange ao respeito, aos bons costumes. Compreendem-se em meio às palavras de baixo calão, mas não conseguem ter noção do que realmente é necessário e importante para conquistar um emprego, ou conversar com alguém que vive de uma forma diferente da pessoa, por exemplo.

Sabem como ninguém da forma de escrever na internet (o tal ''internetês''), as gírias, emoticons, como manusear em um equipamento, até prejudicar os outros com vírus, mas não sabem como se portar numa entrevista de emprego, não sabem como se vestir de forma adequada, nem, muitas das vezes, ter um pingo de educação consigo ou com os outros. Querem aprender a cantar em Inglês antes de ter nuances de bom comportamento. A juventude da década de 1960, 1970, em plena ditadura militar, não foi proibida de buscar um maior aprendizado, ler, escrever, pesquisar com qualidade. Pelo contrário! Foi incentivada! Por que agora, onde se vive uma ''democracia'' (entre aspas, porque não é beeeeem uma democracia...), não vão desfrutar de saber mais do que ocorre no nosso meio, do que realmente é importante para a vida?

Outro fator é a maneira de se vestir. Rapazes com as cuecas à mostra no meio da rua e meninas praticamente nuas para todo mundo ver. A falta de senso é recorrente e tocante. A maioria dos jovens se deixa levar pela ignobilidade da ''moda'', ao invés de serem eles mesmos, naturais. Admiro muito quem se veste com decência, condizendo com os bons preceitos. Querendo ou não, isso conta pontos positivos para a vida da pessoa. De que adianta a pessoa mostrar o corpo, se não têm um cérebro privilegiado de cultura?

Vou ser taxado como radical, mas pensem bem no assunto! A internet não é a vida real! Aqui tudo se acha, muito se aproveita, mas não é como em carne e osso. Não encarar a vida como ela é se tornou um defeito gigantesco. Falta um jornal, umas voltas pelas ruas da cidade vendo os problemas, ideias boas e, na maioria das vezes, vergonha na cara.

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