Às vezes, somos mestres em complicar nossas vidas. Damos motivos para preocupações para nós mesmos e para os outros, muitas vezes. Agimos por impulso, por vontade de fazer e acontecer, e em muitas vezes isso não termina bem. Eu, em algumas oportunidades, sou assim. Não consigo saber esperar. Não consigo aguentar a ansiedade, controlar as emoções. Muitas vezes, esperamos demais das pessoas (tanto de nós mesmos, como dos outros), e aí aparecem as decepções. Culpamos destino, sinas, a vida pelos fatos, quando nós mesmos somos os culpados. Vamos levando a ferro e fogo, o bicho pega, e ficamos desesperados. A beleza das coisas está na minuciosidade, na simplicidade, mas com todo o sentimento, com toda a verdade. Está na voz de quem amamos, no silêncio de um momento especial a sós, num abraço, num carinho, num gesto de afeto.
Por alguns momentos, pensamos que o mundo acabou, que não faz mais sentido viver. Mas os dias bons terminam, assim como os ruins. São fases! A esperança deve ser como pensamos das pessoas que gostamos: não deve morrer nunca! O mundo precisa de mais compreensão, mais afeto, mais união. Quando um carinho for verdadeiro, não fuja. Faça de tudo para não ferir uma alma que te queira bem, pois você pode perder a confiança de quem você gosta. Nos estressamos por perder um ônibus, por tirar uma nota baixa, pelo nosso time ter perdido, mas disso tudo, a gente corre atrás. Agora, se decepcionamos alguém, o caminho é árduo para reconquistar o carinho dessa pessoa. Não é um simples gol, mas toda uma história, um envolvimento em jogo.
Dizem que o coração é a máquina mais perfeita que existe. Até pode ser, mas só fisicamente. Emocionalmente, espiritualmente, guarda coisas que não deveria. O ano de 2012 está chegando. Uma ótima oportunidade para sermos mais complacentes, generosos, atenciosos. Vamos nos magoar bem menos, quase nada, e abrir as portas para a felicidade!
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