sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DEFLAGRADO O MOVIMENTO POLÍTICO! (QUER DIZER, A GREVE DOS PROFESSORES NO RS)

Greve. Huelga. Strike. Sciopero. Independente do idioma, é assim que estão os professores da Rede Estadual de Educação, no Rio Grande do Sul. A greve, tão anunciada, foi deflagrada na tarde desta sexta-feira, em assembleia realizada no Gigantinho, em Porto Alegre. Um ginásio que já sediou tantas conquistas esportivas, tantos shows, hoje foi palco de um lamentável ato político vindo desse sindicato. A exploração contra os professores é mais do que conhecida. Apoio a reivindicação, as melhorias dos salários, as discussões das maneiras de ensinar, dos rumos do ensino, mas não é de bom tom paralisar as atividades faltando um mês para o fim do ano letivo, sendo que teve todo o 2011 para parar as atividades. Falam que está nas mãos do governador e do secretário da Educação (Tarso Genro e José Clóvis Azevedo, respectivamente) a garantia do fim ou não das atividades no corrente ano. Tarso e Zé Clóvis não dão aulas! Está nas mãos dos professores a decisão de encerrar bem ou mal o ano letivo.

A greve é uma decisão ignóbil. Mera estratégia para colocar pressão no Governo do Estado, mas que não dará certo, pois NÃO HÁ DINHEIRO SUFICIENTE!! Quer que eu desenhe, Rejane de Oliveira? O Estado está atolado em dívidas, pedindo empréstimo até pra mim para conseguir sanar suas contas, seus projetos, e aparece mais essa. No momento em que as direções de escolas e grêmios estudantis querem tentar influenciar na opinião das pessoas, perdem o respeito. Argumentos são bem diferentes de drama. Minha opinião é a mesma desde o princípio e ninguém me fez mudar de ideia, até agora. Alguns prometem montar barreiras para impedir a entrada de professores não-grevistas e alunos, o que é anti-social e anti-democrático. A greve é democrática, sem dúvidas, mas cheira mal em um momento como este. Uma bendita alma sugeriu que a greve encetasse nos primeiros dias do ano letivo de 2012, mas a proposta foi rejeitada. Seria bem melhor, pois não haveria a correria, o desespero que haverá para recuperar o tempo que será perdido pela paralisação. Pais, estudantes e os próprios professores correndo atrás do prejuízo. Poderiam esperar, terminar tudo de vez e, quem sabe, começar o movimento no ano letivo do ano que vem.

O Governo já anunciou que cortará o ponto dos grevistas, deixando bem claro que negociações podem ocorrer, mas que é inviável pagar o Piso de R$ 1 187,00 para 40 horas no momento. Não consigo entender o CPERS. Pra mim, é como uma criança. Desconfia, mas conversa, vira amiguinho, mas briga e quer partir para outros lados. Entra Tarso Genro, faz oposição. Entrou Yeda Crusius (devolva os R$ 4 bilhões, Yedinha!), fez oposição. Assumiu Germano Rigotto, se opôs. Antes, teve Olívio Dutra. Adivinhem? Não foi muito com a cara. E teve ainda Antônio Britto, Alceu Collares, Sinval Guazelli, Pedro Simon, dentre outros nomes. Mas se existisse nos tempos de Fernando Abbott ou de Júlio de Castilhos, iria querer briga, também. O PSDB, por exemplo, virá com tudo pra cima do PT, pelo não-cumprimento do pagamento do Piso, mas que não se esqueça que Yeda foi na Justiça questionar a legalidade dele!

Sobre as mudanças no Ensino Médio, o secretário José Clóvis Azevedo diz que é uma lei, que ele nada pode fazer, mas que também pode dialogar sobre essa questão. Não defendo que não seja pago um salário melhor aos professores (até porque tem professor dando aula para 16 turmas e recebendo como se desse aula para cinco), mas as críticas partem de todos os lados e isso mancha a categoria, que não me parece tão unida. A D. Sandra, mãe da Kaka, nossa editora, é professora e sabe muito bem da difícil labuta dessa classe. Tenhamos um pouco mais de cuidado nas atitudes, professores! Mas se consegui escrever este texto e se você conseguiu ler, foi graças a um professor.

6 comentários:

JANAÍNA/SM disse...

Pode até ser constitucional, mas é imoral uma greve agora. São planos que vão por água abaixo! E quem vai fazer vestibular? Sinceramente, considero uma falta de respeito. E achei um golaço lembrar que a Yeda quis briga. O PSDB tem que ficar quietinho!

Diego - Viamão disse...

bah!!! sinval guazelli!!! acho ateh q jah morreu!!!

JANAÍNA/SM disse...

A Kássia seria contra ou a favor da greve? Gostaria de uma opinião tua também, garota!

Anônimo disse...

Nunca vi um movimento tão desunido e criticado, como o dos professores! Ora, bolas! Greve agora?

Acho que a professora Rejane só têm chapinha e vento na cabeça. Êxito zero!

O movimento se tornará mais fraco e tudo deve terminar esta semana, mesmo. E que não me venham com críticas, pois cada um é dono do seu nariz. Afinal, é um país democrático.

Parabéns pela cabeça sensata que tens, caro editor. Muito bom o blog! Um quebra-costelas!

Anônimo disse...

é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve!!! é a professorada toda dando sequência na greve!!! é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve, é a greve....

Diego - Viamão disse...

Essa greve tem que terminar logo!!!! ñ tem mais nada pra acontecer!!!