sexta-feira, 24 de agosto de 2012

TEMPO...

Passou o tempo em que eu era taciturno! Já fui muito ''durão'' na minha vida. Era muito compenetrado, muito sisudo, sério ao extremo. Foi-se a época de expressões feias (o rosto continua, e sempre será assim, infelizmente, hehehehe!), de não se abalar com nada, mesmo quando deveria. Aprendi com o tempo, com pessoas de que a vida é bem mais do que um número, no que tange a dias, meses, anos, notas, placares, horários. Aprendi que a vida é amar, rir, chorar, planejar, até mesmo sofrer. Costumo dizer que somos de carne, osso e sentimentos, pois estamos sujeitos a mudanças no nosso cotidiano pelo o que ocorre no exterior e no interior do nosso corpo, também. Aprendi com a dor, com a alegria, com os erros e acertos. Aprendi com o tempo. Tudo na sua hora!

Não podemos contar com o tempo, de deixar as coisas para depois, planejar mais tarde, já que tudo pode acontecer a qualquer momento, inclusive o fim. Devemos usar o tempo da melhor forma possível, mas com cautela. Devemos dizer o que sentimos, independente do tipo e tamanho do sentimento. Devemos viver cada momento como se não existisse o ''amanhã''. Intensidade é a palavra! Devemos ser nós mesmos, sem arrependimentos, sempre buscando a felicidade, a paz exterior e interior.

Por mais chatinho que eu seja, quem eu gosto sabe que poderá contar comigo pra tudo, e vice-versa. O tempo me deu pessoas maravilhosas, e tento o máximo possível valorizá-las. Aliás, amigos(as) de verdade é que devem ser valorizados, não retângulos de papel, pedaços redondos de metal, os famosos ''número$".

MÚSICA DO DIA:

A canção de hoje é do Cidade Negra, do Acústico MTV da banda, lançado em 2002, no tempo em que Toni Garrido era o líder do grupo.




A favor da comunidade, que espera o bloco passar
Ninguém fica na solidão
Embarca com suas dores pra longe do seu lugar
A favor da comunidade, que espera o bloco passar
Ninguém fica na solidão o bloco vai te levar
Ninguém fica na solidão
A verdade prova que o tempo é o senhor
Dos dois destinos, dos dois destinos
Já que pra ser homem tem que ter
A grandeza de um menino, de um menino
No coração de quem faz a guerra
Nascerá uma flor amarela
Como um girassol
Como um girassol
Como um girassol amarelo, amarelo
Todo dia, toda hora, na batida da evolução
A harmonia do passista vai encantar a avenida
E todo o povo vai sorrir, sorrir, sorrir
E todo o povo vai sorrir, sorrir, sorrir
A verdade prova que o tempo é o senhor
Dos dois destinos, dos dois destinos
Já que pra ser homem tem que ter
A grandeza de um menino, de um menino
No coração de quem faz a guerra
Nascerá uma flor amarela
Como um girassol
Como um girassol
Como um girassol amarelo, amarelo
(Letra retirada de http://letras.terra.com.br)
* A música é postada em homenagem para a minha querida amiga Daniela, de São José (SC). Uma das minhas mais queridas amigas e incentivadores. Super beijo, Dani!

domingo, 19 de agosto de 2012

MÚSICA DO DIA:

A canção de hoje foi composta e lançada em 1995 pela banda Oasis, da Grã-Bretanha, no álbum (What's the Story) Morning Glory?. É de autoria do então vocalista e guitarrista da banda, Noel Gallagher, tendo na produção dela a ajuda de Owen Morris. Muitos dizem que ele escreveu a música para a esposa na época, Meg Matthews, mas Noel disse em 2001 que ela foi escrita para um ''amiguinho imaginário da infância''. Independente de quem foi homenageado(a), a música é boa!







That they're gonna throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you gotta do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now
Backbeat, the word was on the street
That the fire in your heart is out
I'm sure you've heard it all before
But you never really had a doubt
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now
And all the roads we have to walk are winding
And all the lights that lead us there are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how
Because maybe
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall
Today was gonna be the day
But they'll never throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you're not to do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now
And all the roads that lead you there were winding
And all the lights that light the way are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how
(2x)
I said maybe
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall
I said maybe
You're gonna be the one that saves me (3x)
(Letra retirada de http://letras.terra.com.br

terça-feira, 14 de agosto de 2012

OBRIGADO!

O título da postagem resume tudo o que tenho a dizer neste texto. O sonho de qualquer atleta, da mais alta até a mais baixa classe da sociedade, independente de qualquer coisa, é poder disputar uma Olimpíada. É poder representar o seu país, vestir o uniforme com sua flâmula e disputar a competição com todas as suas forças. É conseguir conhecer um local diferente fazendo o que mais gosta. Assim também é com quem leva os sons, as imagens, os detalhes, bastidores de uma grande cobertura. Atletas das câmeras, mesas de áudio, cabos, microfones, computadores, da voz. É uma grande satisfação poder olhar para tudo aquilo que acontece, mas é muito mais gratificante poder contar essa história para que as pessoas vejam/ouçam/leiam. Nunca imaginei que fosse transmitir uma edição de Jogos Olímpicos tão cedo. Temos aos montes atletas com 18 anos (e pra baixo disso) que disputam uma Olimpíada, mas são raras as pessoas que tem essa idade e narrem/comentem/reportem a competição. Agradeço imensamente, na pessoa do Rogério Barbosa (diretor) e da Paula Cardoso (grande comentarista, que fez de tudo um pouco e fez a maioria das transmissões juntamente comigo) à equipe e aos ouvintes da Rádio Estação Web por me proporcionar a chance de trabalhar nesse evento tão grandioso, de poder transmitir para inúmeras pessoas cestas, pontos, gols, chegadas, partidas e medalhas nas duas semanas e meia de duração dos Jogos Olímpicos de 2012. Me orgulho de poder fazer parte dessa equipe. Uma experiência ímpar, de valia inestimável, que me faz querer e gostar mais e mais do rádio, do jornalismo, da sua instantaneidade, do seu alcance, da sua emoção e versatilidade.

Em 2000, passei várias madrugadas em claro olhando os Jogos de Sydney, já sonhando com o dia eu pudesse estar não como telespectador/ouvinte, mas como operário da comunicação. Em 2004, ficava tardes inteiras na frente da TV acompanhando a Olimpíada de Atenas. Troquei o dia pela noite em 2008, para olhar os Jogos de Pequim. Achei que, mais uma vez, seria assim em Londres. Não. Foi diferente. Foi melhor. Mesmo não estando in loco, pude experimentar a sensação de contar com as minhas palavras cada acontecimento em solo britânico. Valeu demais! Só tenho a agradecer repetidas e inúmeras vezes. E, como tudo ocorreu de forma rápida, quem sabe eu não esteja no Rio de Janeiro, em 2016? É loucura, é desejo, mas me é permitido sonhar e lutar por isso.